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Dizem que as sextas-feira 13 trazem azar. Não foi o meu caso. Diria até que me correu bastante bem. Aliás, era mesmo esse o feeling que tinha logo de manhã quando acordei no chão de uma casa que não conhecia. Ao meu lado estava um homem com a maquilhagem toda borrada na cara. Podia jurar que tinha passado a noite com uma mulher. Se bem me lembro chamava-se Mary Neide. Conheci-a naquela discoteca ás 2 da manhã já desta madrugada de 6ª feira. Não estranhei a sua voz grossa, até posso dizer que achei bem sexy.
Fui almoçar a casa do meu irmão. A mulher dele faz a melhor feijoada que o feijão tem para oferecer. Que pode um tipo pedir mais? A tarde foi usada para viver os efeitos intestinais da feijoada. Dos vários gases expelidos, um deles decidiu trazer companhia. As minhas cuecas passaram de azuis aos porquinhos para castanhas e azuis aos porquinhos.
Tomei um banho e sai à rua. Numa rua vi uma casca de banana. "Marosca do azar", penso eu. Desvio-me e vou de cara contra um poste. Os senhores do azar bem tentaram, mas não foi desta que me conseguiram apanhar. Truques como o da casca de banana já existiam no tempo do meu avô. E digamos que, não me quero gabar, mas eu sou a sorte em pessoa. Sigo a minha caminhada triunfante e encontro uma nota de 5 euros no chão. Baixo-me para a apanhar e ZAZ! Buraco nas calças. As minhas cuecas amarelas aos ursinhos ficam à mostra.
Vou então para casa. Recebo uma chamada da Mary Neide. Afinal chamava-se Wesley Odair. Queria voltar a ver-me no sitio do costume. Dirigi-me então á discoteca nessa noite. A Mary Neide não estava. O Wesley também não. Fiquei por lá na mesma. Passados uns 30 minutos uma jovem veio ter comigo. O seu nome era Natalya. Não tinha uma voz grossa, mas tinha um alto estranho nas calças. Seria a carteira ou o telemóvel??
As miudas não me larga, realmente sou um homem de sorte, mas tenho de começar a rever o tipo de bares que ando a frequentar.