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Há poucos dias recebi um convite para realizar um exame neurológico, o qual eu tive de recusar. Eu guardo um segredo comigo que me impediu de aceitar este convite. Enquanto vocês têm um cérebro a ocupar o espaço da vossa cabeça, eu tenho outro algo. Aquilo a que vocês chamam de massa cinzenta, eu chamo de massa folhada. Sim, o meu algo que trago na cabeça é um croissant e é por isso que eu só penso em chocolate, tenho uma cabeça bem recheada. A 19 de Abril de 2009 fiz um pacto com o Diabo e vendi-lhe o meu cérebro, trocando-o por um croissant. Curiosamente o meu blog nasceu a 20 de Abril, o que pode explicar muita coisa. Ah, então e porque não vendeste a alma como toda a gente faz? Porque, respondo eu, já o tinha feito numa churrasqueira quando me esqueci da carteira para pagar o frango. Eu sei, eu negoceio coisas muito estranhas. Nem vos vou contar a história do juízo.
Voltando ao croissant no lugar do meu cérebro, há quem diga que eu sou uma pessoa fria, mas não pode ser de outra maneira porque o fresquinho conserva o croissant. Eu sei que muito cientista queria estudar o meu cérebro para perceber o porquê de tanta parvidade junta na minha cabeça, mas a verdade é que, quando eu morrer, o meu cérebro não será doado à ciência mas sim a um pasteleiro e serei cremado de uma forma literária, com um delicioso creme de chocolate.