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Sobre o debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa posso dizer que foi bastante interessante, pois não o vi. Não fiquem a pensar que não participo na vida política, eu compareço sempre nas urnas, mas pertenço a um grupo não muito restrito que vai colocar a cruz no boletim não para eleger o governante, mas sim para mostrar vontade de o crucificar. O problema é que a urna é só uma e as intenções dos portugueses acabam por ficar baralhadas. Deviam haver 3 urnas diferentes à escolha nas cabines de voto. Uma para quem quisesse levar a coisa a sério e fosse lá para eleger um governante, embora, tendo em conta a oferta, esta passasse a ser uma urna meramente decorativa tendo em conta as intenções das duas novas urnas. A segunda urna iria destinar-se àqueles que fossem colocar a cruz como sinal de mostra de vontade de crucificar os candidatos e seria, acredito eu, a urna mais popular e também aquela que iria combater eficazmente a abstenção. A terceira urna iria ser para aqueles que gostam de desenhar bigodes nas fotografias das pessoas e que assim poderiam desenhar o seu bigode no seu candidato, o que levaria, posteriormente, a uma eleição do melhor bigode. Já que os candidatos querem competir entre eles e para Primeiro-ministro nenhum deles serve, oferecemos-lhes uma competição onde eles não corram o risco de fazer mal ao país.