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Portugal atravessa um momento complicado, estamos em campanha política, o segundo momento do ano em que somos regados com inumeras promessas que vão ficar por cumprir. A primeira é no Ano Novo com as suas resoluções. Se a mentira fosse acne, eu diria que este era o mês da nossa adolescência, tal é a frequência com que somos confrontados com elas..
Mas esta não é a única campanha eleitoral que o país tem em curso. O ano lectivo está a começar e outras eleições começam também a desenhar-se, as eleições para os delegados de turma. E neste campo também os alunos começam a fazer as suas campanhas, apelando a que não votem neles. Luis Ribeiro, por exemplo, já prometeu e ameaçou os seus colegas de que, se votarem nele para delegado de turma, que irá lembrar todos os dias os professores de que estes haviam mandado trabalhos de casa no dia anterior. Rita Monteiro, aluna do 8º ano, disse que não iria deixar ninguém copiar nos testes por ela se fosse eleita delegada. Bons argumentos, estes e muitos mais, que são apresentados pelos alunos, numa corrida que ninguém quer ganhar, a corrida à delegação de turma.