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Há muitos detalhes na história da Branca de Neve e dos 7 Anões que são desconhecidos do público e que mudam todo o sentido da história.

Os 7 Anões eram mineiros e passavam todo o dia na mina à procura de tesouros mas foi em casa que encontraram o seu maior tesouro. Vamos ver isto da perspectiva certa. Temos um grupo de 7 homens que moram sozinhos. Qual é a melhor coisa que pode acontecer a um grupo de homens nesta situação? Chegar a casa e ter uma mulher-a-dias, a Branca de Neve.

O autor da história não se focou nesses pormenores, mas se esta tivesse sido escrita por Eça de Queirós todo o mundo tinha ficado a conhecer as montanhas de roupa interior por lavar, as tampas das sanitas que subiram e nunca mais haviam descido. A decoração da casa era maioritariamente feita de pó e teias de aranha que não seria errado dizer que a casa da aranha estava cheia de anões, em vez do contrário. A Branca de Neve chegou e não ficou pelos seus lindos olhos ou pela amizade, ficou, sim porque era uma óptima mulher-a-dias.

E se a Branca de Neve tivesse fugido para uma cidade universitária em vez de um Bosque? E se em vez de ter sido encontrada por um grupo de mineiros tivesse sido encontrada por um grupo de estudantes universitários? Para estes rapazes chegar à sua residência (totalmente masculina) e encontrar uma Branca de Neve, uma mulher-a-dias, seria ainda mais saboroso que tirar um 10 naquele exame para o qual nenhum deles estudou.

Para colocar um ponto final nesta análise, a sorte da Branca de Neve foi a TVI não ter percebido o potencial que esta tem para viver no meio de tantos homens porque tinha potencial para a criação de mais um reality show.

Hoje é Sábado 14, vizinho da azarada Sexta-Feira 13.

 Já lá vai o tempo em que os grandes azares da Sexta-Feira 13 eram uma queda, um rasgão na roupa ou o levar com algo em cima. Hoje em dia o grande azar é não ter wi-fi e não conseguir publicar esses acontecimentos nas redes sociais.

O Sporting aterrou em bom porto desde a chegada de Jorge Jesus. Ontem aterrou mesmo em cima do Porto, um mau porto. O Porto que teria sido o porto de abrigo do Benfica se tivesse ganho ao Sporting. Não ganhou.

Os sportinguistas celebraram efusivamente a vitória sobre um dos grandes rivais. Eu diria mesmo que viveram este jogo como se vive uma enorme bebedeira. As primeiras horas são de muita euforia. Eu próprio passei a noite a imitar as melhores coreografias do Michael Jackson. Na manhã seguinte veio a ressaca, a triste realidade... o Sporting continuava em segundo.

O Benfica passou à frente do Sporting há umas semanas atrás e o Sporting não consegue passar à frente do Benfica por uma questão relacionada com o código da estrada. Ao avistar o verde todos avançam e ao avistar o vermelho, os mais respeitadores param. O Sporting pertence aos mais respeitadores, à exceção do presidente que passa a vida a buzinar. Condutor maldito.

Na próxima temporada vai ser colocada uma equipa amarela em primeiro lugar no campeonato para ver se o Benfica e o Sporting são dos que aceleram ou dos que travam.

Então e o Porto? Esqueçam o Porto porque não há semáforos azuis.