Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Descreva 2011 em seis palavras.
Se este post fosse escrito pelo meu avô, teria que ser censurado pela equipa do Sapo, pois as palavras que mais ouvi o meu avô dizer foram muito feias e envolviam sempre políticos.
Escolhendo eu as minhas 6 palavras, teria de começar com austeridade. Não sei o que significa, mas parece ser uma coisa má. Não por nos obrigar a trabalhar, mas por ter sido sugerida por políticos. Se fosse o Manuel Luís Goucha ou a Cláudia Vieira a sugerir, os portugueses não se importavam.
Também descreveria 2011 como um ano de mudança. Muita gente começou o ano a prometer que ia mudar, diria mesmo que fez parte de 80% das resoluções de ano novo. A promessa foi-se adiando e, quando chegou a Novembro, passou a fazer parte dos planos para 2012. Mesmo assim as pessoas mudaram em 2011... de canal na televisão, de Primeiro Ministro e as lâmpadas que se iam fundindo ao longo do ano.
É. Não sei se a podemos considerar uma palavra, mas entra aqui em representação das palavras que o meu avô usaria para este post. "O Sócrates é ..." ou mesmo "O Passos Coelho é um grande ..." e porque não "Alberto João é ...". Creio que já perceberam a minha ideia.
Não esquecer também a palavra buraco. E não estou a falar apenas das mãos do guarda-redes Roberto nem do orçamento de alguns países europeus. As nossas estradas estão cada vez mais esburacadas e quando eu tiver a carta de condução, vou chamar ao acto de conduzir "The Swiss Cheese Experience".
A 5ª palavra que uso para descrever o ano de 2011 é senha. Sim, porque aposto que este ano foi batido o recorde de senhas de vez nos Centros de Emprego. Para não falar também das senhas dos Hospitais e Centros de Saúde, farmácias, CTT, etc. As salas de espera são a 2ª casa de muitos portugueses.
E, para terminar, Facebook. Que explosão que esta rede social teve este ano. Tenho de ir procurar para confirmar, mas acho que a mercearia da vizinha Helena ainda não tem uma página no Facebook. Não admira que já não tenha clientes.
E foi assim o último post deste ano no Produto Oficial Não Licenciado.
Até para o ano.