Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Pai Natal
Espero que compreendas os motivos pelo qual eu não te chamo querido como toda a gente. Eu não sou toda a gente, eu sou sincera. Eu fui uma senhora bem comportada ao longo do ano e acho que mereço um prémio por isso. Este Natal peço-te protecção, um buraco, mas chique, onde me possa esconder daqueles monstros que vêm atrás de mim. Um buraco é perfeito porque elas nunca me apanhariam lá em baixo pois não têm capacidades físicas para isso, se é que me entendes. Até te mando um beijinho, de uma vizinha minha, Pai Natal.
Margarida Rebelo Pinto
Resposta do Pai Natal:
Margarida. Quero, com todo o gosto, que tenhas o buraco. Mas, de tão culta que és, acredito que conheças o ditado "quando vires um mendigo não lhe dês peixe, ensina-o a pescar". Talvez esteja errado porque não sou tão culto quanto tu, mas acredito que percebeste a ideia. Envio-te uma colher. Com ela cavarás o buraco que tanto desejas. Peço desculpa pelo tamanho da colher, mas não havia mais peq... grande. Atenção, como sou teu amigo, aviso que um grupo de mulheres feias e gordas, daquelas que tu falas nas tuas crónicas, recebeu uma fisga e um GPS com a tua localização. Não sei quem foi o responsável, mas parece não gostar nada de ti. É melhor despachares-te.
Desejos de boa sorte e um beijinho do Gordinho das barbas brancas, o Pai Natal...