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Já sabem da boa nova? Parece que a droga vendida na baixa de Lisboa é afinal louro prensado. Eu compreendo a necessidade dos traficantes de droga, até porque nestes tempos de crise temos de mostrar polivalência e alargar os nossos horizontes e eles alargaram os seus até às donas de casa e aos restaurantes, que têm no louro um óptimo tempero para dar sabor à comida.
Ao blog, Dona Conceição disse que está contente com esta abertura do mercado pois, perto da hora do jantar, pode precisar de um ingrediente de última hora para a refeição e os hipermercados estão cheios de gente, o que atrasa a compra.
"Os hipermercados são sítios com muita confusão. Aquele senhor que vende louro na rua é muito calmo e discreto no seu negócio, algo que me agrada muito. E vem à nossa procura na rua para saber se precisamos de algo. É muito atencioso e já não se fazem vendedores assim. Tem um aspecto estranho, é verdade, mas isso não estraga o negócio. Ele neste momento só vende louro e uma carne que é a hachicha, mas penso que no futuro pode vender alfaces, coentros e outros legumes. Ah, não queria estar a fazer publicidade, mas ele falou-me numas coisas, pastilhas e coca, embora eu ache que bebidas com gás não conservam bem se não forem vendidas frescas. Talvez ele esteja a pensar abrir uma barraquinha."
A PSP não condena a venda de louro, porque não há nada de ilegal nisso. Aliás, a única coisa ilegal que pode envolver louro, é um homem louro a dar água a uma criança na rua. Talvez seja considerado atentado à propriedade privada porque há muita gente que dorme ali naquele espaço.
Se quiserem umas comprinhas de última hora, já sabem, baixa lisboeta.