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Um Lugar ao Sol

por Bruno Custódio, em 04.08.16

Este fim-de-semana arrancam os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde atletas de todo o mundo irão procurar a glória e o seu lugar ao sol. Todos, à excepção dos portugueses que não querem ter de pagar imposto pelo seu lugar no pódio.

O IMI das casas vai aumentar consoante a sua localização, tendo em conta a exposição solar e qualidade ambiental das mesmas. Esta medida vai fazer disparar a venda de caves, abrigos subterrâneos e bunkers.

Os caracóis, animais que gostam de andar ao sol, já enviaram uma reclamação a Deus, a pedir uma mudança na sua natureza, de modo a que se consigam deslocar sem a casa às costas para que as possam conservar à sombra.

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Carta ao Avô Natal

por Bruno Custódio, em 19.12.15

Depois de 23 anos a escrever cartas ao Pai Natal e a ver as minhas vontades a não serem satisfeitas pelo mesmo, este ano decidi ir um pouco mais além e escrevi a minha carta de Natal ao Avô Natal, porque os avós é que fazem todas as vontades aos netos e acredito que, assim, terei este ano um rico Natal. Foram estes os meus pedidos:

 Querido Avô Natal. Este ano não fui um bom menino, mas que te importa, és Avô e para ti fui sempre um bom menino, mesmo que tenha partido o vidro da tua janela enquanto jogava à bola. Envio-te a minha carta num pombo correio. Sei que moras num lugar frio e caso ele tenha chegado ai congelado envio em anexo uma receita maravilhosa de pombo guisado. Mas não foi a culinária que me trouxe até aqui. À bocado estava a brincar, até fui um bom menino. Não parti uma única peça de loiça em casa, até porque este ano arranjei uma casa por minha conta e percebi que os seus componentes não são assim tão baratos.

Como sabes, eu sou um amante da Natureza e gostava que me desses um animal de estimação, uma Vaca Milka por exemplo. Eu iria tomar muito bem conta dela e do seu leite de chocolate. Assim eu podia fazer o meu próprio chocolate. O ano passado pedi ao teu filho, o Pai Natal, um chocolate gigante e ele deu-me, ao invés, uma grande dor de dentes e de barriga.

Como podes ver, não sou muito exigente contigo. Para além da vaca, queria pedir-te também uma bateria para smartphone que funcione como a bateria do carro, que fique mais carregada à medida que é utilizada. E para não dizeres que só penso em mim, quero mostrar-te que penso também nos mais necessitados e peço-te que deixes um par de phones para os ouvidos para os fulanos que teimam em ouvir música alta nos transportes públicos e necessitam de um par de phones.

Um grande abraço Avô Natal e Boas Festas

Bruno Custódio

 

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Monopoly Canino

por Bruno Custódio, em 30.08.15

Os cães são os melhores jogadores de Monopoly do mundo, diria mesmo os melhores economistas. Quem já passeou um cão pelo bairro sabe do que estou a falar. Quando vão para o seu passeio diário, os cães entram num mundo de negócios que só eles entendem. O seu império é composto por pneus de carros, postes e paredes de casas e, em vez do dinheiro, investem com xixi na conquista do seu território.
Os cães fazem xixi muitas vezes pelo caminho, mas poucas pingas de cada vez, por um motivo negociante. Por exemplo, eles param num poste e percebem que aquele foi adquirido pela Neca da Dona Catarina pela quantia de 3 pingas e cobrem a compra com 4 pingas, passando agora o poste a ser deles devido a uma maior oferta. Um cão nunca vai à falência porque o xixi é ilimitado. Os cães descobriram uma fonte de riqueza inesgotável e as pessoas que fazem xixi na rua estão apenas a tentar implementar esta forma de negócio no mundo humano.

 

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Blog de Notas #2

por Bruno Custódio, em 30.07.15

Perguntaram a um senhor se na sua casa iriam adoptar o novo acordo ortográfico. Ele respondeu que não porque era homossexual e em Portugal as familias homossexuais não estão autorizadas por lei a adoptar nada.

Li uma vez um artigo que dizia que as girafas apenas dormiam 30 minutos por dia. Eu sei, parece pouco, mas não deixam dormir mais que os estudantes em época de exames. As girafas acordam rabugentas se não conseguirem dormir 30 minutos, eu acordo rabujento se dormir apenas 30 minutos.

 Portugal é um país onde as exportações acontecem em baixo número, quando comparadas com as importações e não admira, tendo em conta o número de pessoas que se importa demasiado com a vida dos outros. Já dizia o ditado, o vizinho da vizinha é melhor que a minha.

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Não, Não & Talvez Não

por Bruno Custódio, em 06.07.15

A Grécia não foi o único sítio onde ontem se votou entre o "Sim" e o "Não". Tal como no país helénico, na minha casa votou-se no peixe cozido para o jantar, no qual eu votei "Não", que foi também a resposta com mais votos. No entanto, na minha casa a democracia é um pouco diferente da praticada na Grécia e por isso comeu-se mesmo o peixe porque a democracia que aqui importa é aquela de quem compra o jantar. Eu não gosto muito de comer peixe, não acho bem fazer-se mal a um animal tão pacifico. O peixe é um animal tão inofensivo que nem a fome mata.

E falando em comida, o Justin Bieber quase foi mordido por um tubarão. Na minha maneira de ler as coisas, um tubarão salvou-se de sofrer uma intoxicação alimentar, pois evitou no último momento morder o Justin Bieber.

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Sobre a Carta de Condução

por Bruno Custódio, em 15.06.15

Completam-se hoje 3 anos desde que tirei a cartade condução. Completam-se também hoje 3 anos de que reforcei a ideia de que o meu meio de transporte favorito são os meus sapatos. Para mim, partilhar a estrada com certos "artistas" é como partilhar uma conversa com alguém que deita gafanhotos da boca enquanto fala, corremos sempre o risco de ser atingidos. Nestes 3 anos aprendi que mais de 50% dos condutores cria na sua cabeça um código da estrada próprio, havendo neste momento milhares de códigos da estrada em vigor. Neste Natal vou pedir uma estrada só para mim.

Eu reprovei no meu primeiro exame de condução. Como disse na altura aqui no blog, o carro ficou nervoso e não conseguiu pegar com a segunda mudança engatada. A verdade é que eu também nunca fui muito bom no engate e isso revelou-se quando tive que o aplicar nas mudanças. Ao longo da minha vida sempre fui melhor a engatar abelhas mas essas não fizeram nada mais que me uma dor imensa. 

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Documentário "Jogos que a Lei Estragou" #3

por Bruno Custódio, em 18.05.15

Parte 3 - Lei das Pescas VS Jogo do Peixinho

O Produto Oficial Não Licenciado continua a explorar o mundo dos jogos afectados pelas decisões dos nossos governantes. Hoje fomos até à casa de Tobias Fernando, um assumido adepto do jogo do Peixinho e acompanhámos uma tarde de jogos, percebendo em que medida a lei das pescas influencia o seu divertimento.

 

Enquanto esperava pela chegada dos seus amigos, Tobias falou ao PONL e contou-nos como a lei das pescas influencia os jogos de uma tarde numa casa que nem tem o mar por perto.

 

Como vocês sabem, foi recentemente fixada uma quota máxima para os pescadores no que diz respeito à pesca da sardinha. Mas a lei tem outra alineas que as maioria das pessoas desconhece. A situação dos pescadores foi mais discutida na praça pública porque eles foram fazer barulho para a televisão. Os jogadores como nós estamos em silêncio, mas a verdade é que o jogo do peixinho também tem uma quota a limitar 10 peixinhos por jogador por tarde. Ao atingir essa quota, o jogador não pode jogar mais até ao dia seguinte. Quando isto acontece, ou o jogador fica excluido dos jogos ou então jogamos a outra coisa. Já pensamos em jogar ao Dominó mas o meu amigo Mário tem medo de cães e as peças do Dominó lembram-lhe Dálmatas. A quota máxima da pesca dificulta as nossas tardes de jogo porque é díficil encontrar um jogo, para além do Peixinho, que agrade a todos.

 

Esta á e triste realidade que a lei das pescas trouxe a Tobias Fernando e ao seu grupo de amigos. Tobias convida todos os políticos a jogar ao Peixinho durante uma tarde inteira e dizerem se conseguem sobreviver ao tédio com um limite de 10 peixinhos por tarde.

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